terça-feira, 4 de maio de 2010

Em algum lugar do passado


Em algum lugar do passado

Perdido em teu
preto e branco
encontro um amor
um conto.
Porque nasceras
distantes em
tempo?
Perdida em outra
era,
não entendo.
Me lanço em teu
encontro.
Preciso de uma
maquina do tempo,
angustia minha,
desespero meu,
fecho os olhos
e sonho,
não para me encontrar
no preto e branco,
mas para acordar
no colorido do
seu canto.
Há meio seculo
entre mim e te,
e nem ao menos
te conheci,
por um retrato
me apaixonei,
no preto e branco
do registro seu,
de um dia feliz.

Paulo Cristian Mendonça

Nenhum comentário: