terça-feira, 4 de maio de 2010
As margens do esquecimento
As margens do esquecimento
Minhas lágrimas caem por um
descontentamento, se aos que
sirvo nem o mínimo
retorno.
Na beira do abismo só um justo
grita e na despedida salta, grita e morre.
O povo esquece, os companheiros
esquecem , a vida se esquece e
quem fora ele um dia?
As margens da história, urgiram e
urgem os descontentes, como se
não houvessem existido.
De lágrima em lágrima e de justo
em justo o copo transborda,
e quem serão esses novos?
Minhas lágrimas caem e são lágrimas
do povo, mas nem o mínimo me vem
e salto, grito e morro.
Paulo Cristian Mendonça
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