terça-feira, 4 de maio de 2010

Nau


Nau

Nau roubo-me o coração
O levou de Itaberaba
E não devolveu não.

Deixou comigo meus
sonhos e meus devaneios
mergulhados na solidão.

Voltou para Teixeira de
Freitas, arrancando-me
antes o último beijo de
treita.

Voltei para Alagoinhas
onde a saudade ainda
caminha e pergunta pelo
meu coração.

Se eu voltar a lhe ver
Nauciliene em uma
premissa perfeita, que
esquadrinha, junta e
aceita, lhe roubo
também o coração.

Paulo Cristian Mendonça

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