terça-feira, 4 de maio de 2010

Sobre todas as trovas


Sobre todas as trovas

Pelo homem que a ama
todos aqui sumiram
poema amado de cama
a trova que eles viram.

a trova que eles viram
não sei onde parou
foram versos que sentiram
ninguém mais me amou.

ninguém mais me amou
êta minha triste sina
os versos que ela cantou
quem me dera uma menina

quem me dera uma menina
uma deusa, musa de verão
que dure uma primavera ainda
e deixe saudades no coração.

e que a mesma ninguém engana
contrariando uma união
explode a alegria e inflama
ai que dor no coração

o sol é meu abrigo
eu que o diga Giuliana
no nordeste é que vivo
viva o sol minha gauxona

só riu com essa trova
que bela diversão
une poetas numa nova
todos deste brasilzão

nos versos desta trova
que renasce o resplendor
castro alves versou a história
negra contada pelo condor.

Negra contada pelo condor
novos movimentos que afloram
sentimentos, emoções versou
novos dias, nova aurora.

Novos dias, nova aurora
neste século vinte um
tecnologia para a prosa
versando sou mais um.

Versando sou mais um
neste novo caminho,
quem me dera ter mais um
dificil, grande desafio.

Paulo Cristian

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